quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Declaração de Antigua

Declaração de Antigua

Como resultado de dois dias de intensa reflexão, a SIMN, representantes de governos, instituições acadêmicas, organizações internacionais sociais, religiosas e de direitos humanos, lançaram a Declaração de Antigua. “A carta traz propostas para mudar a percepção das migrações”, destacou o diretor executivo da SIMN, padre Leonir Chiarello. “As migrações internacionais não são um problema, mas uma realidade estrutural da sociedade atual e uma oportunidade para a construção de uma convivência mais pacífica”. A declaração destaca que “a migração é um fenômeno inerente à natureza humana que sempre existiu e não pode ser abrandado por políticas restritivas ou paredes”, ressaltando que “deve ser criada uma cultura de paz nas fronteiras para superar as divisões, o racismo, a discriminação, os conflitos, a pobreza e para erradicar o tráfico humano e as violações dos direitos humanos”.Os protagonistas da Declaração de Antigua, lançada em 30 de janeiro e publicada em 8 de fevereiro, denunciam que “o processo de globalização, o aprofundamento das desigualdades sociais e assimetrias entre os países, aumentam a migração de homens, mulheres e crianças, que, pela sua situação de extrema pobreza, são obrigados a abandonar suas casas e locais de origem”. A Declaração de Antigua pede medidas efetivas para a redução da pobreza extrema; o fim de qualquer forma de violência contra os migrantes, bem como de qualquer forma de racismo, xenofobia ou discriminação, além da ratificação e o cumprimento de tratados internacionais sobre a migração, como a Convenção Internacional das Nações Unidas, para proteger os direitos de todos os trabalhadores migrantes e suas famílias. (RL)

Fonte: http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Geral&CODIGO=28342

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