quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Revolta de imigrantes ilegais em Lampedusa

Revolta de imigrantes ilegais em Lampedusa

LUÍS NAVES.Itália.

Clandestinos contestam expulsões mais fáceisSilvio Berlusconi desvaloriza problema de condições de retençãoCentenas de imigrantes clandestinos saíram ontem do centro de retenção de Lampedusa, no sul de Itália, e protestaram durante algumas horas contra as condições de detenção e a aceleração das expulsões decidida pelo governo de Silvio Berlusconi. O centro é fechado, foi concebido para 850 detidos e tem neste momento 1300 pessoas, sobretudo africanos. A imprensa italiana tem denunciado as más condições do local.Após a pequena revolta, que decorreu sem incidentes, os imigrantes voltaram para o centro de retenção. O primeiro-ministro italiano desvalorizou o caso: Lampedusa "não é um campo de concentração" e os imigrantes podem sair "para beber uma cerveja", disse Berlusconi.As organizações que trabalham no local contestaram de imediato estas declarações, lembrando que existe uma cerca, que o local é guardado pelas autoridades e que ninguém sai, nem para "beber um café", segundo disse um responsável italiano da organização Médicos Sem Fronteiras.O protesto envolveu pelo menos 700 imigrantes (número adiantado pelo presidente da câmara de Lampedusa) e teve apoio de muitos dos 6 mil habitantes da ilha, que aplaudiram o desfile. A população tem contestado a criação de um centro mais moderno, temendo uma onda de imigração clandestina. Alguns órgãos de comunicação italianos afirmavam que a quase totalidade dos 1300 imigrantes no centro de retenção participaram no protesto.Lampedusa está na linha da frente do problema da imigração clandestina no Mediterrâneo. O governo coloca ali muitos dos imigrantes ilegais que chegam do norte de África, sobretudo a partir da Líbia, e que são detectados no mar. Foram entretanto concluídas as obras do novo Centro de Identificação e Expulsão (CIE), cujas operações começaram na sexta-feira.A revolta de ontem foi desencadeada pela transferência para outras zonas de Itália de 300 imigrantes e pela abertura do novo centro, que permite acelerar os procedimentos de expulsão. Desde o início do ano, foram expulsos 150 imigrantes.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2009/01/25/internacional/revolta_imigrantes_ilegais_lampedusa.html

Os migrantes que ninguém quer

Os migrantes que ninguém quer

Birmânia. UMA ETNIA MINORITÁRIA SEM DIREITOS.

Foi-lhes retirada a nacionalidade, confiscadas as terras, negados direitos políticos, restringida a liberdade de movimento. Vivem confinados na região de Arakan, no Norte da Birmânia, fronteiriça do Bangladesh, ou, em alternativa, em campo de refugiados neste país. Daqui partem à procura de melhor sorte (ou do pior dos destinos) recorrendo às redes de migração clandestina.São os rohingya, minoria mu- çulmana a que a junta militar birmanesa retirou a nacionalidade em 1982, hoje tentada pela odisseia da travessia marítima entre as costas do Bangladesh e a Malásia ou a Tailândia. Estes boat people do século XXI protagonizam a tragédia de todos os ilegais: desprezados nas regiões de origem, perseguidos nos países de destino, explorados pelas mafias do tráfico humano, não encontram lugar onde re- começar. A não ser, pontualmente, no Paquistão e Arábia Saudita. Esta etnia birmanesa, mas afim da população do outro lado da fronteira em termos de idioma, cultura e religião, tem protagonizado vagas migratórias para o Bangladesh desde o final dos anos 70. Aqui vivem acantonados em condições degradantes em campos de refugiados, toleradas pelo Governo de Daca, até conseguirem dinheiro para a etapa seguinte - e a mais perigosa. Números de 2008 indicam que oito mil a 13 mil realizaram a travessia marítima do Bangladesh para a Tailândia, um dos destinos privilegiados pelos rohingyas. Mas aquele país tem adoptado uma política cada vez mais dura face aos rohingyas, de que é exemplo a decisão de devolver ao oceano Índico, na passada semana, cerca de mil ilegais desta etnia chegados às suas costas. O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou esta situação, acusando o Governo tailandês de ter colocado os migrantes em barcos sem motor, com poucos alimentos e água, forma indirecta de os condenar à morte. Testemunhos de sobreviventes confirmaram as acusações do ACNUR.Para outros rohingyas, a viagem pode terminar mesmo na morte, como esteve quase a suceder em Março de 2008, quando uma frágil e sobrelotada embarcação foi interceptada pela Marinha de Guerra do Sri Lanka. A bordo estavam mais de 70 pessoas, que andavam à deriva havia três semanas no oceano Índico, devido a uma avaria no motor do barco; outras 20 tinham morrido de fome e sede. A ONG Projecto Arakan, que trabalha com os rohingya, identifica ainda um outro risco - igualmente mortal. Para dissuadir os ilegais, há registo de as Marinhas da Tailândia e da Malásia, segundo alguns relatos, abrirem fogo sobre as embarcações para as afundar. Prática também seguida pela Marinha birmanesa. Os rohingyas pagam o equivalente a 200 euros por uma viagem até ao sul da Tailândia (região predominantemente muçulmana) ou 500 a 700 euros (uma fortuna para os padrões de vida locais) até à Malásia. Se nada correr mal, a travessia dura uma semana. Mas, além de poderem ser devolvidos ao mar, como se viu, os rohingyas correm o risco de, uma vez detidos, serem repatriados para uma região isolada na fronteira com a Birmânia controlada pelas mafias do tráfico humano. Proibidos pelos birmaneses de passarem para o lado de lá e impedidos de se movimentarem na Tailândia, os ilegais vivem como reféns dos traficantes. Estes exigem-lhes mais dinheiro para puderem abandonarem o cativeiro; não o conseguindo reunir, muitos acabam por ser vendidos para trabalho escravo num claro exemplo de um grupo étnico sem direitos, nem dentro nem fora do seu país.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2009/01/25/internacional/os_migrantes_ninguem_quer.html

Cidadãos retidos ilegalmente pelo SEF

Casa de Moçambique diz que há mais casos de cidadãos retidos ilegalmente pelo SEF

O presidente da Casa de Moçambique em Portugal denunciou hoje a existência "de muitos casos de rete ...

O presidente da Casa de Moçambique em Portugal denunciou hoje a existência "de muitos casos de retenção ilegal de cidadãos moçambicanos com vistos legais" no Aeroporto de Lisboa, por determinação dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). E no que João falava à Agência Lusa no final de um encontro com um assessor do Bloco de Esquerda, no Parlamento, no qual reafirmou a "indignação da Casa de Moçambique pela recente retencão ilegal do cidadão Hélder Saide, futebolista que chegou a Portugal com um visto válido (até 03 de Março) e um termo de responsabilidade emitido pela instituição". "Este foi mais um dos muitos casos que estão sempre a acontecer. Cidadãos moçambicanos (e de outras nacionalidades) chegam a Lisboa com vistos emitidos pelas autoridades portuguesas e são retidos ilegalmente e, muitas vezes, repatriados", disse Enoque João, sem pormenorizar. Explicou ainda que esses casos não têm tido exposição pública porque a Casa de Moçambique só é informada da situação quando as pessoas já embarcaram para o país de origem, perdendo a oportunidade de a denunciar em tempo útil. "Mas, desta vez, insisti com as autoridades para me deslocar ao aeroporto e a situação acabou por resolver-se, já que não existia qualquer ilegalidade processual com o visto", adiantou, esclarecendo que a Casa de Moçambique ainda "não recebeu qualquer explicação do SEF a justificar os fundamentos da retenção, mas que continuará à espera que a mesma lhe seja transmitida". O Bloco de Esquerda não fez qualquer declaração no final do encontro. De acordo com Enoque João, "o BE comunicou à Casa de Moçambique que vai analisar o assunto e, posteriormente, se o entender, tomará uma posição sobre este e outros casos". O presidente da Casa de Moçambique anunciou também que vai voltar ao Parlamento no próximo dia 06 para uma reunião com o PSD. Além dos partidos, a Casa de Moçambique pediu audiências ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, ao Ministério da Administração Interna e ao Director Geral do SEF. A 18 de Janeiro, o futebolista Hélder Martins Said, conhecido por Michel, foi retido no Aeroporto de Lisboa, tendo-lhe sido autorizada a entrada em território nacional dois dias depois. Michel só pôde entrar depois de o Paços de Ferreira, clube da Liga Sagres, ter remetido o respectivo Termo de Responsabilidade para estada do cidadão, que inclui obrigatoriamente o compromisso de assegurar "as condições de estada em território nacional" e "a reposição dos custos de afastamento, em caso de permanência ilegal".

Fonte: http://desporto.pt.msn.com/especial/article.aspx?cp-documentid=13401697

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

UE vai punir empregador de imigrantes ilegais

UE vai punir empregador de imigrantes ilegais


SÃO PAULO - Um comitê do Parlamento Europeu aprovou ontem uma diretriz que torna crime empregar imigrantes ilegais, abrindo o caminho para a adoção definitiva da lei nas próximas semanas. A norma já tem o apoio da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia. Não bastasse a crise econômica, milhares de brasileiros que trabalham no mercado paralelo na Europa vão ter mais dificuldades para manter seus empregos a partir de agora.Entre 4,5 milhões e 8 milhões de imigrantes ilegais de todo o mundo trabalham sem visto no setor da construção civil, agricultura, hotéis e restaurantes na Europa. Nos últimos meses, a UE já vem adotando uma série de medidas para fortalecer o controle em relação à imigração ilegal.Segundo o comunicado emitido ontem, o objetivo é incentivar a imigração legal. Agora, no entanto, brasileiros que trabalham sem vistos temem perder seus empregos. Para os que estão chegando pela primeira vez à Europa, a recessão e as leis cada vez mais duras vão dificultar ainda mais a situação. Na Espanha, já são 3 milhões de desempregados e no Reino Unido, 2 milhões.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ue-vai-punir-empregador-de-imigrantes-ilegais,311735,0.htm

Prefeito de ilha siciliana pede intervenção do papa Bento XVI

Imigração: prefeito de ilha siciliana pede intervenção do papa Bento XVI

Bernardino De Rubeis afirma que presença do Pontífice é "indispensável" diante da situação "que tem assumido características de uma crise humanitária"

LAMPEDUSA - O prefeito e o pároco da ilha siciliana de Lampedusa, Bernardino De Rubeis e Dom Stefano Nastasi, respectivamente, pediram a intervenção do papa Bento XVI diante dos últimos acontecimentos relacionados ao Centro de Primeira Acolhida local, onde existem atualmente cerca de 1.800 imigrantes irregulares. Nastasi e De Rubeis defendem que a intervenção do Pontífice é "indispensável agora que a situação tem assumido características de uma crise humanitária". O pároco, por sua vez, também solicitou auxílio à Conferência Episcopal Italiana (CEI) e pediu para Bento XVI "fazer um discurso de conforto aos imigrantes e à população de Lampedusa". "Primeiro, éramos uma ilha. Agora estamos só isolados. Lampedusa foi militarizada, mas não é somente com as forças de ordem que se resolve esta crise", disse o prefeito da ilha. Nesse último sábado, cerca de 1.300 imigrantes irregulares que estavam no Centro de Primeira Acolhida de Lampedusa conseguiram fugir do local e fizeram uma passeata em direção à Prefeitura da ilha pedindo "ajuda" e "liberdade". Os imigrantes retornaram ao Centro algumas horas depois sem que houvesse nenhum incidente de violência. No dia anterior, cerca de quatro mil moradores da ilha - que possui seis mil habitantes - realizaram uma manifestação com o apoio do prefeito local contra a criação de um novo centro para abrigar imigrantes ilegais, proposta pelo ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni. Segundo dados do Ministério do Interior italiano, somente no ano passado cerca de 36.900 imigrantes irregulares desembarcaram nas costas do país - o que representa um aumento de 75% em relação ao ano anterior -, dos quais aproximadamente 31 mil somente em Lampedusa.

Fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/01/26/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=96759/em_noticia_interna.shtml

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

UE vai punir empregador de imigrantes ilegais

SÃO PAULO - Um comitê do Parlamento Europeu aprovou ontem uma diretriz que torna crime empregar imigrantes ilegais, abrindo o caminho para a adoção definitiva da lei nas próximas semanas. A norma já tem o apoio da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia. Não bastasse a crise econômica, milhares de brasileiros que trabalham no mercado paralelo na Europa vão ter mais dificuldades para manter seus empregos a partir de agora.Entre 4,5 milhões e 8 milhões de imigrantes ilegais de todo o mundo trabalham sem visto no setor da construção civil, agricultura, hotéis e restaurantes na Europa. Nos últimos meses, a UE já vem adotando uma série de medidas para fortalecer o controle em relação à imigração ilegal.Segundo o comunicado emitido ontem, o objetivo é incentivar a imigração legal. Agora, no entanto, brasileiros que trabalham sem vistos temem perder seus empregos. Para os que estão chegando pela primeira vez à Europa, a recessão e as leis cada vez mais duras vão dificultar ainda mais a situação. Na Espanha, já são 3 milhões de desempregados e no Reino Unido, 2 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ue-vai-punir-empregador-de-imigrantes-ilegais,311735,0.htm

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Número de imigrantes com subsidio de desemprego aumentou

Número de imigrantes com subsidio de desemprego aumentou

Segundo a Segurança Social, o número de imigrantes que beneficiam do subsídio de desemprego aumentou 25 por cento. Uma situação que preocupa a Alta-comissária para a Integração e Diálogo Intercultural.
Os pedidos de subsídio de desemprego subiram em particular entre os agora quatro mil brasileiros que dele beneficiam mais 45 por cento do que em igual período em 2007.
Quanto aos imigrantes provenientes da Europa de Leste, em particular da Ucrânia, o número de beneficiários dos subsídios de desemprego subiu 30 por cento.
O aumento verificado foi menor no respeitante aos africanos de língua oficial portuguesa, apesar de mais de cinco mil já terem este subsídio.
A Alta-comissária para a Integração e Diálogo Intercultural manifestou preocupação em relação a estes números. Não obstante, sublinhou que a mudança da Lei da Nacionalidade contribuiu para que mais imigrantes pudessem usufruir deste subsídio.
Rosário Farmhouse, em declarações à TSF, reconheceu que os imigrantes são “uma população que está numa situação laboral mais frágil com contratos a termos mais certos e por isso numa situação em que tem de haver cortes de pessoal acabam por ser os imigrantes os primeiros a sofrer”. Por outro lado, salientou que “também é natural que estes números possam ser mais elevados dadas as características dos vistos dos imigrantes, estando eles numa situação regular e tendo eles feito os seus descontos, podem usufruir deste direito”.
Timóteo Macedo da Associação Solidariedade Imigrante, também em declarações à TSF, destacou que ainda existem muitos imigrantes cujo trabalho não é declarado e que estes números apresentam apenas o panorama daqueles que não têm emprego mas que estão legais.
«Há esse número oficial de pessoas que estão efectivamente desempregadas, mas existem uma diferença, porque há muito mais gente a trabalhar de uma forma informal», acrescentou o dirigente desta associação.

Fonte: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=13062426

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

França expulsou 45 mil imigrantes desde posse de Sarkozy

França expulsou 45 mil imigrantes desde posse de Sarkozy

Expulsões de imigrantes em 2008 aumentaram 28,5% em relação a 2007.

De Paris para a BBC Brasil

O governo da França expulsou 45 mil imigrantes ilegais desde a posse do presidente Nicolas Sarkozy, em maio de 2007. Com a introdução de novas restrições na política de imigração e o uso de incentivos para retornos voluntários, o governo conseguiu superar a meta de expulsões fixada para 2008. No ano passado, cerca de 30 mil clandestinos foram expulsos ou deixaram voluntariamente a França após receber uma ajuda financeira do governo, segundo dados do Ministério francês da Imigração. A meta inicial do governo era de 26 mil expulsões em 2008. No total, foram expulsos 29.796 clandestinos no ano passado, o que representa um aumento de 28,5% na comparação com 2007, informou o ministro da Imigração, Brice Hortefeux.

Brasileiros.

O reforço da política de imigração na França, defendida por Sarkozy, também afeta os brasileiros. O consulado do Brasil em Paris informa já ter solicitado às autoridades francesas os dados sobre o número de brasileiros expulsos do país no ano passado e preferiu não revelar suas estimativas. De acordo com o consulado, 1,86 mil brasileiros foram expulsos da França em 2007. Esse número se refere apenas às pessoas detidas nas ruas do país sem visto de residência e não integra os que tiveram sua entrada negada já nos aeroportos franceses, os chamados "não admitidos" no país. Segundo o consulado, o número de brasileiros barrados nos aeroportos de Paris também foi de cerca de 1,8 mil em 2007. No ano anterior, o total havia sido de 1,135 mil. "Em 2008, o total de brasileiros barrados nos aeroportos da França deve ser certamente maior. Há uma evolução exponencial devido à política de imigração mais rigorosa na França", afirma uma fonte ligada ao governo brasileiro que prefere não se identificar. Durante a presidência francesa da União Européia, encerrada em dezembro, Sarkozy também incitou a criação do pacto europeu de imigração, com normas mais restritivas para os países do bloco, que resultaram na polêmica "Diretiva do Retorno". O aumento do número de expulsões de ilegais foi criticado por associações de defesa dos direitos humanos na França e até mesmo sindicatos de policiais, que denunciam uma pressão "para atingir as cifras exigidas". "Ao lutarmos contra a imigração clandestina, controlarmos o fluxo de imigração e favorecermos a integração dos imigrantes, preservamos dessa forma nossa identidade nacional", disse o ministro da imigração, Brice Hortefeux, que em breve ocupará a pasta do Trabalho. Ainda segundo o governo francês, um terço dos ilegais expulsos, pouco mais de 10 mil pessoas, deixou o país voluntariamente após receber uma ajuda financeira. Mas especialistas e também a imprensa francesa relativizaram os números de partidas voluntárias já que a quase totalidade das pessoas que receberam incentivos financeiros para deixar o país é de origem romena e búlgara, países que integram a União Européia. Eles receberam cerca de 300 euros para deixar a França. Normalmente, a ajuda financeira é de cerca de 2 mil euros. Os trabalhadores desses dois países ainda não podem trabalhar livremente na França. Especialistas acreditam que eles preferiram receber o dinheiro e que nada os impede de retornar mais tarde ao país.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,franca-expulsou-45-mil-imigrantes-desde-posse-de-sarkozy,306965,0.htm

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ilha italiana volta a ser tomada por imigrantes ilegais

Ilha italiana volta a ser tomada por imigrantes ilegais

Roma, 10 jan (EFE).- Um total de 490 imigrantes ilegais chegaram esta madrugada às costas da ilha de Lampedusa, no sul da Itália, considerada por muitos a porta italiana de entrada à Europa, informou hoje a imprensa local.
Os desembarques, que aconteceram poucas horas depois da visita do ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, à ilha, são os primeiros deste ano, depois que nos últimos dias de 2008, Lampedusa recebesse muitos imigrantes ilegais.
O desembarque maior, pouco depois da meia-noite (Brasília), foi o de 326 pessoas, que tentavam alcançar as costas italianas em uma pequena embarcação e que foram avistadas a 60 milhas de Lampedusa por um barco pesqueiro.
Pouco antes, a guarda litorânea advertiu sobre a presença de outra barcaça com 159 pessoas a bordo, que foram levadas a terra firme pelas autoridades italianas.
O fenômeno da imigração ilegal pelo mar, que segundo as autoridades italianas é protagonizado por pessoas que provém em sua maioria da Líbia, volta a ocupar um dos primeiros lugares na agenda política de Maroni, que na próxima terça-feira se reunirá com autoridades de Grécia, Chipre e Malta para abordar o assunto.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL950391-5602,00-ILHA+ITALIANA+VOLTA+A+SER+TOMADA+POR+IMIGRANTES+ILEGAIS.html

Novo sistema de imigração dos EUA entra em vigor

Novo sistema de imigração dos EUA entra em vigor


A partir desta segunda-feira, viajantes que desembarcarem nos Estados Unidos sob o Programa de Isenção de Vistos (VWP - Visa Waiver Program, em inglês) correm o risco de deportação se as regras da imigração americana não forem cumpridas, informou a CNN.
De acordo com o novo sistema chamado ESTA (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagens, na sigla em inglês), visitantes dos 27 países do VWP - o Brasil não está entre as nações participantes - precisam registrar seus dados online três dias antes de embarcar.
O ESTA substituiu o formulário verde 94 e permite que turistas dos países sob o VWP entrem nos Estados Unidos sem a necessidade de visto para visitas de até 90 dias. A medida pretende reforçar a segurança e prevenir atentados terroristas, segundo a rede americana.
Os críticos do sistema vêm dizendo que o ESTA será inconveniente para viagens de negócios. Já o Ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha afirma que está preocupado com os cidadãos britânicos que não estão informados sobre o novo sistema de entrada.
As novas regras de imigração estão sendo testadas desde 1º de agosto de 2008. Os formulários online podem ser preenchidos a qualquer momento, mesmo que a pessoa não tenha planos de viagem. Qualquer alteração pode ser feita no site do ESTA (https://esta.cbp.dhs.gov).
Uma vez que os viajantes forem autorizados, podem viajar por até dois anos aos Estados Unidos sem a necessidade de visto. No entanto, o Departamento de Estado afirma que o novo sistema não garante a entrada no país, já que a decisão final é dos agentes de imigração.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3441928-EI8141,00-Novo+sistema+de+imigracao+dos+EUA+entra+em+vigor.html

Portugal entre oito países onde número de nascimentos aumentou graças a comunidade imigrante

Natalidade: Portugal entre oito países onde número de nascimentos aumentou graças a comunidade imigrante

Berlim, 12 Jan (Lusa) - Portugal é um dos oito países europeus onde o número de nascimentos aumentou entre 1997 e 2006 graças a comunidade imigrante, indica um estudo publicado domingo pelo instituto alemão Max Planck.
O estudo refere que a imigração levou a uma melhoria dos índices de natalidade em toda a Europa, numa altura em que as percentagens de natalidade em todos os países europeus são baixos demais para manter o actual nível de população no continente.
O documento do Instituto Max Planck de Investigações Demográficas, com sede em Rostock, norte da Alemanha, adianta que em Portugal, Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda e no Reino Unido, os imigrantes fizeram aumentar a taxa de natalidade de três para oito por cento entre 1997 e 2006.
Segundo o estudo, o número de nascimentos no norte e ocidente da Europa é mais elevado do que no leste e sul do continente.
Ao chamado nível de substituição da população - 2,1 nascimentos por mulher - só se aproximam, segundo o estudo, a França, Reino Unido, Irlanda e os países nórdicos, onde a natalidade oscila entre 1,8 e 2 filhos.
Os países de língua alemã e outros Estados do centro, este e sul da Europa têm índices de natalidade muito inferiores, nomeadamente entre 1,3 e 1,5 nascimentos, indica o estudo.
A diminuição de nascimentos na Europa é explicada pelos sociólogos pelo facto de as pessoas adiarem cada vez mais a constituição de uma família devido a questões de insegurança laboral e de estudos prolongados.
"Nos países nórdicos, onde a infra-estrutura para o cuidado dos menores está muito desenvolvida e onde os homens assumem com freqüência tarefas no lar, a decisão de procriar é mais fácil", sublinham os investigadores que realizaram o estudo, que será publicado pela revista especializada "Demographic Research".
Segundo os especialistas alemães, a mudança cultural e de valores em relação à constituição de uma família, no norte e no ocidente da Europa nas décadas de 60 e 70 do século XX, conduziu a uma forte queda da natalidade.
O estudo refere, no entanto, que essa tendência se inverteu e a "até agora negativa relação entre a mudança cultural e de valores face aos índices de natalidade adquire um movimento positivo".
SK.
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/natalidade:_portugal_entre_oito_paises_onde_numero_de_nascimentos_aumentou_gracas_a_comunidade_imigrante=f491280

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Imigrantes detidos na fronteira do México com os EUA

Imigrantes detidos na fronteira do México com os EUA

Fonte: http://acheiusa.com/acheiusa/asp/noticias/noticia-ultimas.asp?cd_n=3600

Denúncia anônima levou à prisão de 189 indocumentados, entre eles seis brasileiros
Uma denúncia anônima acabou com o sonho de 189 imigrantes, entre eles seis brasileiros, que se preparavam para entrar ilegalmente nos Estados Unidos pela fronteira com o México. Os 157 homens e 32 mulheres foram presos pelo exército mexicano na cidade de Reynosa e o Instituto Nacional de Migração (INM) daquele país já iniciou os processo de deportação de todos do grupo.De acordo com as informações obtidas nos depoimentos, os indocumentados pagaram até 1.500 dólares aos ‘coiotes’ pela travessia e alguns já aguardavam há cerca de três meses pelo melhor momento de entrar na América. Outros 14 mexicanos foram presos no mesmo local sob a acusação de que estavam cuidando dos imigrantes.

World Migration Report 2008

> COMUNICADO DE PRENSA DE LA OIM> > EL INFORME DE LA OIM SOBRE LAS MIGRACIONES EN EL MUNDO EN 2008, SEÑALA QUE EN ESTE SIGLO LA MIGRACIÓN GIRARÁ EN TORNO A LA BÚSQUEDA DE TRABAJO Y A LOS TRABAJADORES BAJO EMBARGO.>

GINEBRA, 2 de diciembre - El Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008, presentado hoy por la Organización Internacional para las Migraciones (OIM) destaca que los movimientos de personas dentro y a través de las fronteras se efectúan con miras a satisfacer los retos socioeconómicos que trae consigo la globalización y que hacen que la búsqueda de trabajo propicie la mayoría de los movimientos observados en este siglo.> > En el Informe, que tiene por tema Encauzar la Movilidad Laboral en una Economía Mundial en Plena Evolución, se arguye que las demandas de mayor eficacia en la producción, resultantes de la feroz competencia mundial, hace que los trabajadores, sea cual fuere su localización geográfica, vivan ahora, como nunca antes, en un mundo laboral interconectado que suscita una mayor movilidad laboral.> > Habida cuenta que en el mundo actualmente hay más de 200 millones de migrantes internacionales, es decir 2,5 veces más que en 1965 y que la mayoría de los países son simultáneamente países de origen de tránsito y de destino de migrantes, el Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008 enuncia que la movilidad humana se ha convertido en una opción de vida, propiciada por la disparidad de oportunidades demográficas, económicas y laborales dentro y a través de todas las regiones. > > El Sr. Gervais Appave, uno de los dos editores de este Informe señala: "La comunidad internacional tomó decisiones importantes en el siglo pasado para fomentar el desarrollo de una economía mundial que propiciara la libre circulación de capitales, bienes y servicios. La consecuencia ineludible de esa decisión fue la movilidad humana a una escala mundial sin precedentes. Ahora bien, la necesidad de combinar la consiguiente oferta con la demanda en un mercado laboral internacional sigue siendo un reto fundamental para todos los países. > > El Informe predice que las presiones de migración laboral seguirán aumentando en un mundo donde los países industrializados, que desde ya compiten por los migrantes altamente calificados, también carecen de mano de obra poco o semi calificada, tan necesaria pero, generalmente, mal aceptada. Ello se debe principalmente a la creciente escasez de trabajadores locales disponibles o que deseen trabajar en empleos poco o semi calificados, es decir: la agricultura, la construcción, la hostelería y el cuidado doméstico. En los próximos 50 años, estos países experimentarán una escasez de mano de obra aún mayor debida a la caída de las tasas de natalidad y de personas en edad de trabajar, lo que hará que haya el doble de personas mayores de 60 años que de niños.> > El actual desequilibrio en la oferta de la mano de obra mundial también empeorará, según señala este Informe. Las tendencias demográficas apuntan a que sin la inmigración, la población en edad de trabajar en países desarrollados disminuirá en un 23 por ciento hasta 2050. Durante esa época, la población en edad de trabajar en África habrá triplicado, pasando de 408 millones en 2005 a 1.120 millones (DAES, 2006). Ahora bien, otro estudio señala que la China y la India probablemente constituirán el 40 por ciento de la fuerza laboral mundial en 2030. > > Conscientes de los efectos adversos que puede tener una inmigración masiva en las economías y sociedades, el Informe señala que la creación de empleos en el país de origen sigue siendo prioritaria para la mayoría de los migrantes que provienen de países en desarrollo. Ello no obstante, un creciente número de gobiernos está complementado esa estrategia mediante la búsqueda de oportunidades en el mercado laboral internacional para sus trabajadores a fin de que ayuden a desarrollar sus economías.> > El Sr. Ryszard Cholewinski, el otro editor de este Informe señala: "En los países con distintos grados de desarrollo se observa una reemergencia de programas de migración laboral temporera para personal poco o semi calificado, en un empeño por satisfacer las necesidades de la economía y el mercado laboral, a tiempo que se reducen al mínimo las consecuencias políticas que trae consigo el incremento en la migración. Sin embargo, esta estrategia sólo funcionará si existe una visión complementaria que desarrolle los recursos humanos de cualquier fuerza laboral y que proteja adecuadamente los derechos humanos de los trabajadores migrantes que participan en dichos programas".> > La prioridad para cualquier país y para la economía mundial en su globalidad es contar con medios planificados y previsibles a fin de combinar la demanda de mano de obra con una oferta segura, legal y humana, conforme se establece en el Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008.> > Esto significa primordialmente que una perspectiva análoga garantizaría la seguridad humana fundamental de los migrantes a través de una mejor protección económica y social en el trabajo y en la vida y reduciría los flujos migratorios irregulares. Está protección no sólo comprendería a los migrantes sino, automáticamente, también a sus familiares, ya sea que hayan emigrado con ellos o que permanezcan en el país de origen.> > Para los países desarrollados conscientes, obviamente, de que la dinámica del mercado laboral funciona mayormente a través de las fronteras internacionales, el reto estará en adoptar políticas de migración laboral planificadas, flexibles y abiertas, que satisfagan sus propias necesidades individuales en materia de mano de obra y competencias.> > El Sr. Gervais Appave concluye diciendo: "Estos tipos de políticas son particularmente importantes durante las crisis económicas mundiales como la actual. La crisis financiera acaecida en Asia en los años noventa demostró que, incluso en épocas de dificultades económicas, existe una necesidad estructural de migrantes. Por consiguiente, el mundo no se detiene y no hay escapatoria. Si encaramos la movilidad a través de políticas que aborden las necesidades humanas y económicas, podrán superarse las diversas anomalías migratorias del pasado y, entonces, se observarán verdaderos progresos cuando hablemos del desarrollo mundial". > > Se puede consultar el Informe en su integridad o descargar una carpeta de prensa en inglés del siguiente enlace: http://www.iom.org.ph/imagelibrary-output/WMRpresskit> > A los diferentes profesionales de la Radio y la Televisión: rogamos tomen nota, que hay un comunicado de prensa en video, que también se halla bajo embargo hasta las 00:01hrs GMT del 2 de diciembre, para difusión profesional a través de EBU en el siguiente enlace: http://194.162.230.14/iom/cat_browseVNR.asp?catid=240> > A quienes deseen imágenes: rogamos tomen nota de que pueden descargar imágenes de alta resolución del siguiente enlace: http://www.iom.int/Template/wmr_2008/slideshow.htm

World Migration Report 2008‏

IOM Press Release - World Migration Report 2008‏



EMBARGOED UNTIL 0001 GMT 2ND DECEMBER 2008 GENEVA, 2 December - People are becoming increasingly mobile within and across borders to meet the social and economic challenges of globalisation with the search for employment at the heart of most movement in the 21st century, says the World Migration Report (WMR) 2008 launched today by the International Organization for Migration (IOM). The report, focusing on the theme of Managing Labour Mobility in the Evolving Global Economy, argues that demands for increased efficiency in production as a response to fierce global competition has meant that workers, independent of their geographical location, are increasingly living in an inter-connected world of work, resulting in greater labour mobility. With more than 200 million international migrants in the world today, two and a half times the number in 1965, and most States simultaneously being countries of migrant origin, transit and destination, WMR 2008 states that human mobility has become a life choice driven by disparities in demography, income and employment opportunities across and within regions. "The international community made some very important choices in the last century to facilitate the development of the global economy by allowing the free movement of capital, goods and services. The inevitable consequence of that choice is human mobility on an unprecedented global scale. But for all countries, matching the subsequent supply and demand in an international labour market remains a critical challenge," says Gervais Appave, Co-Editor of the WMR 2008. These pressures for labour mobility, the report predicts, are set to increase in a world where industrialized countries, already competing for highly skilled migrants, are also in short-supply of much needed, though often less accepted, low and semi-skilled workers. This has been largely due to an increasing scarcity of local workers available or willing to engage in low or semi-skilled employment such as in agriculture, construction, hospitality or domestic care. Within the next 50 years, these countries will experience even greater shortages as birth rates fall and the working population age, leaving twice as many people over 60 years of age than children. The current supply imbalance in the global labour force is also expected to worsen, according to the report. Demographic trends show that the working age population of Africa alone is expected to triple from 408 million in 2005 to 1.12 billion in 2050 while one study claims that China and India are projected to account for 40 per cent of the global workforce by 2030. The working age population in developed countries, however, is expected to decline by 23% by 2050 without immigration (UNDESA, 2006). Mindful of the adverse effects of too much out-migration on their economies and societies, the reports says job creation at home remains the priority of most migrant origin and developing countries. Nevertheless, an increasing number of governments are complementing this strategy by seeking opportunities for their workers on the international labour market to help develop their economies. "What we are witnessing in countries of varying levels of development is a re-emergence of low and semi-skilled temporary labour migration programmes in a bid to square the needs of an economy and a labour market while minimizing any political backlashes to increases in migration," says Ryszard Cholewinski, Co-Editor of the WMR 2008. "However, this strategy can only work if there is a complementary vision to develop the human resources of any labour force and to adequately protect the rights of migrant workers participating in such programmes." The priority for any country and for the global economy as a whole is to have planned and predictable ways of matching labour demand with supply in safe, legal and humane ways, WMR 2008 finds. Crucially, such an approach would ensure the fundamental human security of migrants through their better economic and social protection in work and in life. This protection would not only encompass migrants but automatically their families, whether they have migrated too or remained behind. For developed countries, clearly aware that labour market dynamics are increasingly operating across international borders, the challenge will be in adopting planned, flexible, "front-door" labour migration policies that meet their own individual labour and skills needs. "These types of policies are especially important during downturns in the global economy such as the one we are witnessing today. The Asian financial crisis of the 1990's showed that even in times of economic hardship, there is still a structural need for migrants," Appave argues. "The world is on the move, there is no turning away from that. If we harness that mobility through policies addressing both human and economic needs, many of the migration anomalies of the past can be overcome and we would see real progress when we talk about global development," he concludes. To access the full report and a press kit please go to: http://www.iom.org.ph/imagelibrary-output/WMRpresskit Broadcasters please note, a broadcast quality video news release in both 16/9 and 4/3 format embargoed until 0001gmt 2nd December is available via EBU and via IOM's video vault on the following link: http://194.162.230.14/iom/cat_browseVNR.asp?catid=240 Picture editors, please note, you can download high resolution images for free use via the following link on the IOM website http://www.iom.int/Template/wmr_2008/slideshow.htm COMMUNIQUE DE PRESSE DE L'OIM LA RECHERCHE DE TRAVAIL ET DE TRAVAILLEURS SERA AU COEUR DES MOUVEMENTS MIGRATOIRES DE CE SIECLE, SELON LE RAPPORT 2008 SUR L'ETAT DE LA MIGRATION DANS LE MONDE SOUS EMBARGO JUSQU'AU 2 DÉCEMBRE 2008 0H01 GMT GENEVE, 2 décembre - Selon le Rapport 2008 sur l'Etat de la migration dans le monde, que lance aujourd'hui l'Organisation internationale pour les migrations (OIM), c'est la quête d'un emploi qui sera au coeur de la plupart des mouvements migratoires du XXIe siècle et qui poussera les travailleurs à devenir de plus en plus mobiles à l'intérieur comme à l'extérieur des frontières pour répondre aux défis économiques et sociaux nés de la mondialisation. Les auteurs du rapport, consacré à la thématique Gestion de la mobilité de la main-d'oeuvre dans une économie mondiale en mutation, font valoir que l'exigence d'efficacité accrue de la production pour répondre à une concurrence mondiale féroce fait que les travailleurs, où qu'ils se trouvent, évoluent de plus en plus dans un monde du travail en interconnexion, ce qui se traduit par une plus grande mobilité de la main-d'oeuvre. Constatant que le monde compte actuellement plus de 200 millions de migrants internationaux, soit deux fois et demi de plus qu'en 1965, et que la plupart des Etats sont à la fois pays d'origine, de transit et de destination des migrants, les auteurs du rapport 2008 affirment que la mobilité humaine s'est imposée comme un choix de vie dicté par les disparités en termes de démographie, de revenus et d'opportunités d'emploi entre les régions et en leur sein. "La communauté internationale a fait des choix très importants au cours du siècle dernier pour faciliter le développement de l'économie mondiale en libéralisant la circulation des capitaux, des biens et des services. Ce choix a eu pour conséquence inévitable de déclencher une mobilité humaine d'une ampleur mondiale sans précédent. Mais pour tous les pays, concilier l'offre et la demande qui en résultent sur le marché international de la main d'oeuvre reste un enjeu crucial," estime Gervais Appave, co-éditeur du rapport 2008. Ces pressions sur la mobilité de la main-d'oeuvre, d'après les auteurs du rapport, sont appelées à s'accentuer dans un monde où les pays industrialisés qui rivalisent déjà pour recruter des migrants très qualifiés, manquent aussi de main-d'oeuvre faiblement ou moyennement qualifiée pourtant bien nécessaires, même si elle est souvent moins bien acceptée. Cela est dû essentiellement au fait que les travailleurs locaux sont de moins en moins disponibles ou disposés à travailler dans des secteurs faiblement ou moyennement qualifiés comme l'agriculture, la construction, l'hôtellerie et la restauration, ou les soins à domicile. Dans les cinquante prochaines années, ces pays connaîtront des pénuries encore plus grandes de main-d'oeuvre en raison de la baisse du taux de natalité et du vieillissement de la population active, deux facteurs sous l'effet desquels la population des sexagénaires et plus devrait être deux fois plus importante que celle des enfants. La pénurie de l'offre actuelle sur le marché mondial de la main-d'oeuvre risque encore de s'aggraver, selon le Rapport. Les tendances démographiques montrent qu'en l'absence d'immigration, la population en âge de travailler dans les pays développés devrait reculer de 23 % d'ici à 2050. Dans la même période, la population en âge de travailler pour la seule Afrique devrait tripler, passant de 408 millions de personnes en 2005 à 1,12 milliard (ONUDESA, 2006), tandis qu'une autre étude affirme que la Chine et l'Inde constitueront probablement 40 % de la main-d'oeuvre mondiale d'ici à 2030. Conscients des effets néfastes que pourrait avoir une émigration excessive sur l'économie et la société des pays d'émigration, les auteurs du rapport affirment que la création d'emplois à l'échelle nationale reste la priorité de la majorité des gouvernements des pays d'origine des migrants et des pays en développement. Néanmoins, un nombre croissant de gouvernements complètent cette stratégie en recherchant des opportunités pour leurs travailleurs sur le marché international de la main-d'oeuvre afin de contribuer à l'essor de leur propre économie. "On constate que les pays se situant à différents niveaux de développement font de nouveau appel à des programmes de migration de main-d'oeuvre temporaire faiblement ou moyennement qualifiée pour tenter de répondre aux besoins de l'économie et du marché de la main-d'oeuvre tout en s'efforçant de contenir toute réaction politique hostile face une hausse de l'immigration", indique Ryszard Cholewinski, co-éditeur du Rapport 2008. "Toutefois, cette stratégie n'est viable que si elle s'accompagne de la volonté de mettre en valeur les ressources humaines, quel que soit le secteur de la main-d'oeuvre, et de protéger convenablement les droits fondamentaux des travailleurs migrants associés à ces programmes." La priorité de tous les pays et de l'économie mondiale dans son ensemble est de disposer d'outils de planification et de prévision des moyens permettant d'accorder l'offre et la demande de main-d'oeuvre dans des conditions sûres, légales et humaines, précisent les auteurs du rapport 2008. Cela offrirait l'avantage crucial de garantir la sécurité fondamentale des migrants en renforçant leur protection économique et sociale au travail et dans la vie quotidienne, en plus de réduire les flux de migration irrégulière. Cette protection ne s'adresserait pas seulement aux migrants mais tiendrait automatiquement compte des membres de leur famille, qu'ils aient accompagné le migrant dans son voyage ou non. Bien conscients que la dynamique du marché de la main-d'oeuvre opère de plus en plus par-delà les frontières nationales, les pays développés devront relever le défi consistant à adopter des politiques de migration de la main-d'oeuvre planifiées, flexibles et favorisant les voies légales de travail, qui puissent répondre à leurs besoins individuels en matière de main-d'oeuvre et de compétences. "De telles politiques ont une importance toute particulière en période de récession mondiale comme celle que nous vivons aujourd'hui. La crise financière asiatique des années 90 a démontré qu'un besoin structurel de main-d'oeuvre immigrée existe même en période de crise économique," fait valoir Gervais Appave. "Le monde est en marche, personne ne peut le nier. Si nous mettons à profit cette mobilité par l'élaboration de programmes qui répondent aussi bien aux besoins humains qu'aux besoins économiques, de nombreux problèmes migratoires rencontrés dans le passé pourront être résolus et nous pourrons parler de progrès véritable s'agissant de la mondialisation," ajoute-t-il en guise de conclusion. Pour lire le rapport dans son intégralité ou télécharger le dossier de presse (en anglais seulement), veuillez vous reporter au site http://www.iom.org.ph/imagelibrary-output/WMRpresskit Les stations de radio et de télévision sont priées de noter qu'une bande vidéo de qualité est disponible sur le sujet. Elles peuvent s'adresser à l'UER ou passer par le lien suivant. La bande vidéo est également sous embargo jusqu'au 2 décembre 0h01gmt: http://194.162.230.14/iom/cat_browseVNR.asp?catid=240 Les diffuseurs d'images sont priés de noter que des images se rapportant à ce qui précède sont à leur disposition et peuvent être téléchargées en qualité à partir du site Internet de l'OIM. http://www.iom.int/Template/wmr_2008/slideshow.htm COMUNICADO DE PRENSA DE LA OIM EL INFORME DE LA OIM SOBRE LAS MIGRACIONES EN EL MUNDO EN 2008, SEÑALA QUE EN ESTE SIGLO LA MIGRACIÓN GIRARÁ EN TORNO A LA BÚSQUEDA DE TRABAJO Y A LOS TRABAJADORES BAJO EMBARGO HASTA LAS 00:01 GMT DEL 2 DE DICIEMBRE DE 2008 GINEBRA, 2 de diciembre - El Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008, presentado hoy por la Organización Internacional para las Migraciones (OIM) destaca que los movimientos de personas dentro y a través de las fronteras se efectúan con miras a satisfacer los retos socioeconómicos que trae consigo la globalización y que hacen que la búsqueda de trabajo propicie la mayoría de los movimientos observados en este siglo. En el Informe, que tiene por tema Encauzar la Movilidad Laboral en una Economía Mundial en Plena Evolución, se arguye que las demandas de mayor eficacia en la producción, resultantes de la feroz competencia mundial, hace que los trabajadores, sea cual fuere su localización geográfica, vivan ahora, como nunca antes, en un mundo laboral interconectado que suscita una mayor movilidad laboral. Habida cuenta que en el mundo actualmente hay más de 200 millones de migrantes internacionales, es decir 2,5 veces más que en 1965 y que la mayoría de los países son simultáneamente países de origen de tránsito y de destino de migrantes, el Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008 enuncia que la movilidad humana se ha convertido en una opción de vida, propiciada por la disparidad de oportunidades demográficas, económicas y laborales dentro y a través de todas las regiones. El Sr. Gervais Appave, uno de los dos editores de este Informe señala: "La comunidad internacional tomó decisiones importantes en el siglo pasado para fomentar el desarrollo de una economía mundial que propiciara la libre circulación de capitales, bienes y servicios. La consecuencia ineludible de esa decisión fue la movilidad humana a una escala mundial sin precedentes. Ahora bien, la necesidad de combinar la consiguiente oferta con la demanda en un mercado laboral internacional sigue siendo un reto fundamental para todos los países. El Informe predice que las presiones de migración laboral seguirán aumentando en un mundo donde los países industrializados, que desde ya compiten por los migrantes altamente calificados, también carecen de mano de obra poco o semi calificada, tan necesaria pero, generalmente, mal aceptada. Ello se debe principalmente a la creciente escasez de trabajadores locales disponibles o que deseen trabajar en empleos poco o semi calificados, es decir: la agricultura, la construcción, la hostelería y el cuidado doméstico. En los próximos 50 años, estos países experimentarán una escasez de mano de obra aún mayor debida a la caída de las tasas de natalidad y de personas en edad de trabajar, lo que hará que haya el doble de personas mayores de 60 años que de niños. El actual desequilibrio en la oferta de la mano de obra mundial también empeorará, según señala este Informe. Las tendencias demográficas apuntan a que sin la inmigración, la población en edad de trabajar en países desarrollados disminuirá en un 23 por ciento hasta 2050. Durante esa época, la población en edad de trabajar en África habrá triplicado, pasando de 408 millones en 2005 a 1.120 millones (DAES, 2006). Ahora bien, otro estudio señala que la China y la India probablemente constituirán el 40 por ciento de la fuerza laboral mundial en 2030. Conscientes de los efectos adversos que puede tener una inmigración masiva en las economías y sociedades, el Informe señala que la creación de empleos en el país de origen sigue siendo prioritaria para la mayoría de los migrantes que provienen de países en desarrollo. Ello no obstante, un creciente número de gobiernos está complementado esa estrategia mediante la búsqueda de oportunidades en el mercado laboral internacional para sus trabajadores a fin de que ayuden a desarrollar sus economías. El Sr. Ryszard Cholewinski, el otro editor de este Informe señala: "En los países con distintos grados de desarrollo se observa una reemergencia de programas de migración laboral temporera para personal poco o semi calificado, en un empeño por satisfacer las necesidades de la economía y el mercado laboral, a tiempo que se reducen al mínimo las consecuencias políticas que trae consigo el incremento en la migración. Sin embargo, esta estrategia sólo funcionará si existe una visión complementaria que desarrolle los recursos humanos de cualquier fuerza laboral y que proteja adecuadamente los derechos humanos de los trabajadores migrantes que participan en dichos programas". La prioridad para cualquier país y para la economía mundial en su globalidad es contar con medios planificados y previsibles a fin de combinar la demanda de mano de obra con una oferta segura, legal y humana, conforme se establece en el Informe sobre las Migraciones en el Mundo en 2008. Esto significa primordialmente que una perspectiva análoga garantizaría la seguridad humana fundamental de los migrantes a través de una mejor protección económica y social en el trabajo y en la vida y reduciría los flujos migratorios irregulares. Está protección no sólo comprendería a los migrantes sino, automáticamente, también a sus familiares, ya sea que hayan emigrado con ellos o que permanezcan en el país de origen. Para los países desarrollados conscientes, obviamente, de que la dinámica del mercado laboral funciona mayormente a través de las fronteras internacionales, el reto estará en adoptar políticas de migración laboral planificadas, flexibles y abiertas, que satisfagan sus propias necesidades individuales en materia de mano de obra y competencias. El Sr. Gervais Appave concluye diciendo: "Estos tipos de políticas son particularmente importantes durante las crisis económicas mundiales como la actual. La crisis financiera acaecida en Asia en los años noventa demostró que, incluso en épocas de dificultades económicas, existe una necesidad estructural de migrantes. Por consiguiente, el mundo no se detiene y no hay escapatoria. Si encaramos la movilidad a través de políticas que aborden las necesidades humanas y económicas, podrán superarse las diversas anomalías migratorias del pasado y, entonces, se observarán verdaderos progresos cuando hablemos del desarrollo mundial". Se puede consultar el Informe en su integridad o descargar una carpeta de prensa en inglés del siguiente enlace: http://www.iom.org.ph/imagelibrary-output/WMRpresskit A los diferentes profesionales de la Radio y la Televisión: rogamos tomen nota, que hay un comunicado de prensa en video, que también se halla bajo embargo hasta las 00:01hrs GMT del 2 de diciembre, para difusión profesional a través de EBU en el siguiente enlace: http://194.162.230.14/iom/cat_browseVNR.asp?catid=240 A quienes deseen imágenes: rogamos tomen nota de que pueden descargar imágenes de alta resolución del siguiente enlace: http://www.iom.int/Template/wmr_2008/slideshow.htm Forward emailhttp://ui.constantcontact.com/sa/fwtf.jsp?m=1101373709455&ea=aldovenancio%40hotmail.com&a=1102342602759 This email was sent to aldovenancio@hotmail.com by iompress@iom.int. Update Profile/Email Addresshttp://visitor.constantcontact.com/d.jsp?p=oo&v=001KZi1d-co_Ijw9MxUK0MP6ZyLH8Yy69omgyu-S_QoMfL6lMgHubOe_-aCQBAYYGb7vvguvtm-gtljCeS4YOLUgw%3D%3D Instant removal with SafeUnsubscribe(TM)http://visitor.constantcontact.com/d.jsp?p=un&v=001KZi1d-co_Ijw9MxUK0MP6ZyLH8Yy69omgyu-S_QoMfL6lMgHubOe_-aCQBAYYGb7vvguvtm-gtljCeS4YOLUgw%3D%3D Privacy Policy:http://ui.constantcontact.com/roving/CCPrivacyPolicy.jsp Email Marketing byConstant Contact(R)www.constantcontact.com International Organization for Migration 17 route des Morillons C.P.71 Geneva 19, Switzerland Geneva CH-1211 Switzerland